O
JORNAL NA SALA DE AULA NO INÍCIO DO SÉCULO XX
Lucy Maynard Salmon foi uma professora e historiadora
norte-americana cuja trajetória situa-se nas décadas finais do século XIX e
iniciais do século XX. Nascida em 1853 e falecida em 1927, sua produção
perpassa a História Política, o trabalho doméstico, as marcas do tempo nos
registros urbanos e a imprensa enquanto fonte para o historiador.
Num trabalho anterior apresentamos algumas provocações a
partir da autora para motivar a incorporação da cultura material cotidiana (fontes
não escritas) no ensino de História [ANTONIO; CHAVES, 2018], mas sem muito
desenvolvimento quanto à sua pedagogia. No presente ensaio a ênfase é distinta,
e nossa atenção se volta à utilização de jornais na sala de aula por Lucy
Maynard Salmon a partir do panfleto ‘Suggestions for the Year's Study: History
D’, distribuído às suas alunas no Vassar College. Também optamos por uma
abordagem menos propositiva e mais descritiva, visando apresentar o trabalho da
professora e historiadora num momento específico e para um público específico.
Deve-se pontuar de antemão que a pedagogia de Lucy Maynard
Salmon categoriza fases distintas e mais ou menos bem definidas no
desenvolvimento do aluno. Um estágio inicial (6 a 9 anos de idade) seria
marcado pelo predomínio de traços imaginativos, no estágio seguinte (10 a 13
anos) a tônica seria o entusiasmo, adiante viriam traços de integração (14 a 17
anos), seguidos pela crítica e julgamento (18 a 21 anos), e posteriormente
traços criativos (após os 21 anos). Em concordância com os estágios propostos,
a escolha do material didático gradativamente ampliaria seu escopo e
complexidade, se iniciando com narrativas heroicas de caráter mitológico ou
biográfico, seguindo para a apresentação do contexto social em que seus
personagens se inserem, à apresentação das relações entre personagens distintos
e entre contextos distintos, e culminando no desenvolvimento de trabalho
independente [SALMON, 1902].
Em observância às supracitadas fases e sua concordância com faixas
etárias e critérios escolares, fica evidente que o desenvolvimento de trabalho
independente seria motivado apenas no nível superior (18 a 21 anos), uma
condição que nem sempre se faz explícita em obras que comentam a pedagogia de
Lucy Maynard Salmon [NELSON, 1996; SALMON, 2001; SPONGBERG, 2005]. Entretanto,
mesmo nos níveis fundamental e médio, a utilização de fontes históricas na sala
de aula para além da simples ilustração de conteúdos já se faz presente na
literatura [AVELAR, 2012; GUIMARÃES, 2012; METZGER; HARRIS, 2018], sendo
motivada para desenvolver a prática de pensar historicamente e compreender a
construção das narrativas históricas. Pontuamos tal particularidade na obra de
Salmon como lembrete do contexto sócio-histórico em que suas ideias foram
gestadas, de modo que certa incompatibilidade com a Pedagogia e a Psicologia do
Desenvolvimento contemporâneas é mais ou menos inevitável, embora isso não
descarte possíveis contribuições da autora para os professores de História que
entram em contato com sua obra.
‘Suggestions for the Year's Study: History D’ foi impresso
inicialmente em 1908, revisado e reimpresso em 1913. Apoiamo-nos na versão
revisada e reimpressa para o presente ensaio. O panfleto distribuído às alunas
de uma disciplina específica no Vassar College se apresenta como uma compilação
de sugestões para desenvolver o trabalho independente com fontes de imprensa, e
diversas propostas ali contidas podem auxiliar o professor de História no
desenvolvimento de novas propostas.
O curso sintetizado em ‘Suggestions...’ propõe treinar o
aluno para a leitura de jornais e periódicos a partir da perspectiva do
historiador, levando à compreensão tanto de seu valor enquanto registro
histórico quanto das suas limitações. Dada a condição de History D enquanto disciplina num curso superior
de História, com pré-requisitos, ‘Suggestions...’ rememora brevemente os
conteúdos da disciplina anterior (History I ou História Geral da Europa
Ocidental) e segue para seus tópicos específicos [SALMON, 1913].
Entre as aptidões a serem desenvolvidas no decorrer do curso,
com a prática da pesquisa, estariam capacidades como: analisar
a credibilidade e legitimidade das partes que constituem o jornal; compreender
o que o historiador pode exigir e esperar deste tipo de fonte; organizar
coleções e amostras de maneira crítica; aguçar a percepção; traçar conclusões;
e adquirir mais independência e precisão no trato com as fontes [SALMON, 1913].
E se falamos de trato com as fontes, estas não poderiam ser excluídas do
material sugerido para o curso, que contempla os próprios periódicos e a
Constituição dos Estados Unidos da América. Temos aqui algo que se mostra atemporal
numa proposta regionalmente situada e não em outra. Se a estabilidade da
Constituição norte-americana permite que ainda se utilizem os mesmos materiais
no início do século XX e hoje em dia, em igual período (de 1913 até os dias
atuais) o Brasil já passou por seis Constituições e inúmeras emendas que
alteraram substancialmente questões referentes à liberdade expressão, de
imprensa e direitos de propriedade sobre veículos de imprensa.
O material não se esgota nos jornais e nas condições
jurídicas do meio em que foram produzidos. Salmon [1913] sugere diversas obras
que abordam a história da imprensa, descrevem atividades jornalísticas e nichos
específicos da produção jornalística, e que rememoram jornalistas importantes.
Para além das condições de produção, a bibliografia sugerida também contempla
textos que orientem o historiador no trato com as fontes, entre os quais
encontramos capítulos de James Ford Rhodes, William Nelson e John Martin Vincent.
O texto de Rhodes [1909] acrescenta pouco quanto às potencialidades
e especificidades do registro jornalístico, mas o autor enfoca diversas
críticas sobre as imprecisões e vieses dos jornais e relembra que todo
documento produzido por agentes históricos é dignitário das mesmas críticas, de
modo que as imprecisões e vieses não se apresentam como condição suficiente
para que o historiador negligencie as fontes de imprensa.
Nelson [1909] atenta para os vários discursos implícitos e
explícitos nas páginas de jornal, que testemunham de alguma forma as mudanças
no cenário e no convívio urbano; nos costumes e na etiqueta; o progresso da
indústria, transportes e comunicações; perturbações no mercado, no setor
financeiro e no ideário político; de modo que um historiador que ignore os
jornais enquanto fontes perderia diversos testemunhos de tempos passados.
Vincent [1911] também se atenta aos indícios contidos em
cada página de jornal, sejam eles fruto de ações conscientes ou inconscientes.
Demandas específicas do meio, como a velocidade de circulação, explicariam as
imprecisões; se as notícias relatam o passado próximo, o editorial traz uma
aspiração de futuro; por fim, enquanto parte da atividade humana em sociedade,
as condições circundantes não podem ser negligenciadas se quisermos compreender
o jornalismo, de modo que devemos considerar o controle da imprensa, seu
financiamento, circulação e público [VINCENT, 1911].
A similaridade de observações e pluralidade de análises
empreendidas por William Nelson [1909] e John Martin Vincent [1911] nos leva a
crer que estes autores exerceram forte influência sobre Lucy Maynard Salmon
[Cf. SALMON, 1913; 1923a; 1926; ainda que estes trabalhos específicos não
figurem entre as referências]. Não obstante, as análises de anúncios de
escravos fugidos também nos permitem pensar uma eventual influência destes
autores sobre o pensamento de Gilberto Freyre [Cf. FREYRE, 2010].
Um dos trabalhos propostos na disciplina seria composto das
seguintes etapas: análise das partes constituintes de um jornal (notícias,
manchetes, editoriais, anúncios publicitários, cartas publicadas, reportagens,
ilustrações, fotografias, resenhas e críticas); comparação entre jornais
(situando diferenças de periodicidade, localidade, conteúdo e aparência externa);
classificação dos jornais (quanto ao controle/propriedade e nicho de atuação);
e análise de sua personalidade (questões estéticas, qualidade do material,
alinhamento editorial, viés político, viés econômico, sensacionalismo, nome, slogan, etc.). As possibilidades não se
esgotam por aí, podendo ser objeto de análise também as relações entre a
imprensa e setores específicos da sociedade (Estado, igreja), os suplementos
especiais, os padrões éticos e as escolas de jornalismo. A diversidade de
possibilidades analíticas sobre um mesmo objeto coexistindo numa mesma proposta
demonstra a complexidade de algo corriqueiro, um simples jornal, e dez anos
depois da versão revisada e reimpressa de ‘Suggestions...’, e possivelmente de
vários anos lecionando e refinando a disciplina, as publicações de ‘The
Newspaper and the Historian’ [SALMON, 1923a]
e ‘The Newspaper and Authority’ [SALMON, 1923b] compilariam inúmeros
exemplos, possibilidades e questões históricas em mais de 1000 páginas, enquanto
resultado de uma prática dupla entre a pesquisa e a sala de aula.
O trabalho seguinte, ou final, levaria os alunos a refletir
sobre alguns aspectos do jornal, como sua credibilidade, confiabilidade,
limitações, seu valor social e histórico, e o lugar da imprensa no trabalho do
historiador. Esta última questão imposta aos alunos seria respondida por Salmon
em 1923. O jornal permitiria recuperar anseios políticos, dinâmicas econômicas
e sociais de uma época em suas páginas, além de capturar nas suas imagens as
mudanças visíveis no cenário urbano, moda e arquitetura. Enfim, para Salmon
[1923b], o jornal se apresenta como a mais rica fonte para a escrita da História
Moderna.
Suggestions...
ilustra uma pedagogia imersiva e dialógica, sustentada pela prática cotidiana
de construção do conhecimento histórico. Embora o foco da disciplina sejam
páginas de jornal, outros registros deixados por Salmon nos permitem abordar a vida
urbana de forma ampla, contemplando as ruas, os quintais e as cozinhas, por exemplo
[SALMON, 2001]. Todo
assunto do saber histórico se constrói nas dinâmicas sociais cotidianas, e a
incorporação desse cotidiano naquele da pesquisa e ensino de História seria um
traço marcante no legado da professora e historiadora [BOHAN, 1999; NELSON,
1996; SALMON, 2001].
Apesar
do pouco destaque na literatura ampla sobre Historiografia e ensino de
História, Salmon e sua postura pedagógica de “ir às fontes” permanecem
influenciando iniciativas de valorização de fontes negligenciadas, e um exemplo
recente é a coleção de zines do
Vassar College [BERTHOUD, 2017]. Enquanto pequenas revistas de produção
independente para a circulação de ideias em determinados circuitos sociais, as zines compõem registros históricos
ímpares e livres de diversos formalismos e restrições impostas aos suportes de
grande circulação, como jornais e revistas, sendo uma excelente via de acesso
ao ideário e às dinâmicas sociais de alguns grupos específicos. Também
iniciativas independentes do legado da autora têm surgido na atualidade para um
ensino de História mais imersivo, prático e dialógico, como é o caso da
iniciativa Reading like a historian [STANFORD HISTORY EDUCATION GROUP, s.d.]. Embora
mais de um século nos separe de diversos textos e aulas de Lucy Maynard Salmon,
sua relevância e contribuições permanecem atuais, e sua memória digna de
resgate e destaque.
Referências
Mariana
Dias Antonio é licenciada em História pelo Centro Universitário Dr. Edmundo
Ulson, mestra e doutoranda em História pela Universidade Federal do Paraná.
Membro discente do “NEMED - Núcleo de Estudos Mediterrânicos” (UFPR) e do grupo
de pesquisa “Cultura e Poder” (UFPR). O presente trabalho foi realizado
com apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior -
Brasil (CAPES) - Código de Financiamento 001. E-mail: mariana.diasant@gmail.com.
ANTONIO, Mariana Dias;
CHAVES, Renan Ramos. Provocações a partir de Lucy Maynard Salmon. In: BUENO,
André; CREMA, Everton; ESTACHESKI, Dulceli; NETO, José (Org.) Aprendizagens
Históricas: história do ensino. União da Vitória / Rio de Janeiro: LAPHIS /
Edições especiais Sobre Ontens, 2018. p. 129-136.
AVELAR, Alexandre de
Sá. Os desafios do ensino de História: problemas, teorias e métodos. Curitiba:
InterSaberes, 2012.
BERTHOUD, Heidy. Going to New Sources: Zines at the Vassar College
Library. The Serials
Librarian. v. 72, n. 1-4, p. 49-56, 2017. Disponível em:
doi.org/10.1080/0361526X.2017.1320867.
BOHAN, Chara H.. 'Mentors and Teachers': The teaching methods of Woodrow
Wilson and Lucy Salmon. Curriculum History. p. 1-8, 1999. Disponível em:
journals.tdl.org/ch/index.php/ch/article/view/557.
FREYRE, Gilberto. O Escravo nos Anúncios de Jornais Brasileiros do
Século XIX. 4. ed. São Paulo: Global, 2010.
GUIMARÃES, Marcella
Lopes. Capítulos de História: o trabalho com fontes. Curitiba:
Aymará Educação, 2012.
METZGER, Scott Alan; HARRIS, Lauren McArthur (Eds.). The Wiley
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Wiley-Blackwell, 2018.
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NELSON, William. The American Newspapers of the Eighteenth Century as
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VINCENT, John Martin. The Newspaper as a Source of History. In: VINCENT,
John Martin. Historical Research: an outline of theory and practice. Nova
Iorque: Henry Hold and Company, 1911. p. 215-230.
Boa noite Mariana! Excelente comunicação, parabéns. Pergunto se os autores citados por você tinham a preocupação, em relação ao discurso dos jornais, naquilo que mais tarde passou-se a ser chamado de "opinião Pública"?
ResponderExcluirAnderson Romário Pereira Corrêa
Boa noite, Anderson! Agradeço o interesse e a leitura de meu trabalho.
ExcluirUma maneira inicial de “atacar” a problemática é através do jornalista e cientista político Walter Lippmann, que publicou seu clássico “Opinião Pública” em 1922. No ano seguinte, em “The Newspaper and the Authority”, Lucy Maynard Salmon cita o autor ao tratar de órgãos que mediam a relação entre imprensa e público, já apresentando preocupação com esta opinião pública moldada por forças externas (pressões governamentais, etc.).
Em “The newspaper and the Historian”, Salmon aponta que o jornal muitas vezes é inconclusivo quanto à existência ou ausência de uma opinião pública que levou aquela empresa jornalística a trabalhar como trabalha e a publicar o que publica.
James Ford Rhodes reconhece os jornais simultaneamente como reflexo e guias da “opinião pública” numa espécie de processo cíclico.
John Martin Vincent aborda a opinião pública como uma questão limitante (ou de controle) de decisões políticas e administrativas, mas não o jornal como influenciando ou retratando esta. Para este, o jornal é inconclusivo enquanto fonte para se compreender a opinião pública de um local ou época.
William Nelson não cita o termo.
À exceção dos 2 livros de Salmon sobre a imprensa, o restante dos trabalhos citados neste comentário podem ser encontrados no site Internet Archive (https://archive.org/).
Abraços,
Mariana Dias Antonio
Boa noite. Trabalho muito interessante. Ao refletir sobre a questão da credibilidade e da confiabilidade alguns dos autores discute a questão das Fake News e de como a sua difusão na internet tem afetado a opinião dos leitores em relação a confiança na imprensa e a legitimidade do que é noticiado?
ResponderExcluirAbraços,
Rodrigo Conçole Lage
Boa noite, Rodrigo! Obrigada pelo interesse e a leitura.
ExcluirLucy Maynard Salmon morreria mais de 40 anos antes da criação da internet. Entretanto, a Primeira Guerra Mundial parece ter mexido com os historiadores da época a respeito de notícias falsas. Uma obra citada por Salmon nos livros de 1923 e por Marc Bloch em 1921 (Réflexions d'un historien sur les fausses nouvelles) é "Les fausses nouvelles de la grande guerre", escrito por Lucien Graux em 1918.
Em “The newspaper and authority” a autora também aborda a questão de como a censura e a propaganda governamental podem manipular a informação. Em “The newspaper and the historian” a autora explica sobre a evolução de padrões éticos e normativos e sua fiscalização por órgãos de governo, que aumentam a confiabilidade a respeito das notícias. Essa aparente oposição entre as duas obras evidencia como a regulação governamental pode ser benéfica ou maléfica ao público dependendo do governo em vigência.
Mariana Dias Antonio
Olá boa noite! Quais as dificuldades encontradas nesse trabalho haja vista o interesse tremendo dos alunos pelas redes sociais?
ResponderExcluirOlá Ana Paula, boa noite! Este trabalho é uma revisão bibliográfica de uma professora e historiadora norte-americana no início do século XX.
ExcluirLucy Maynard Salmon não chegou a conhecer o embrião da internet em 1969 (a autora falece em 1927) e muito menos as redes sociais que começariam a tomar maior força no início do século XXI.
Quanto ao uso de fontes em sala de aula, há trabalhos recentes que inclusive incentivam o uso das fontes como uma forma de cidadania virtual. Para esta abordagem, aconselho o trabalho de Winerburg e Reisman (https://ila.onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/jaal.410).
Abraços,
Mariana Dias Antonio