O presente trabalho possui o objetivo
de fazer uma reflexão acerca dos métodos avaliativos utilizados na educação
contemporânea, no intuito de ressaltar a importância e o papel do educador
aliado ao educando na construção do conhecimento e na avaliação do aprendizado.
Compreende-se aqui a necessidade de uma nova abordagem dentro da perspectiva
dos métodos avaliativos, uma vez que, embora as modernizações e a presença da
tecnologia sejam constantes na sala de aula, os meios avaliativos continuam
engendrados a uma metodologia de cunho tradicionalista, onde os instrumentos
são mesmos e já não atendem a necessidade real do educando. Deste modo, surge a
necessidade de adaptação e utilização de métodos que coloquem o educando como
agente transformador da sua realidade, sendo o mesmo, capaz de refletir
criticamente sobre o contexto no qual está inserido e trabalhar diante das
abordagens feitas na sala de aula sempre na perspectiva do pensamento local
para o global.
A
Educação Tradicional x Educação Inovadora
Diante de uma sociedade que delega à
escola o papel de educar e formar cidadãos, é perceptível a necessidade de
discutir temas e metodologias relevantes para a formação integral do educando.
Para que uma aprendizagem significante venha acontecer é necessário o investimento
em ações favoráveis ao desenvolvimento sócio cognitivo do discente. Este,
precisa ser o agente do seu aprendizado, para que assim, seja capaz de criar
uma concepção do mundo e de vida a partir das situações que o cerca.
A
nova perspectiva da educação contemporânea, permite-nos a uma inovação e
utilização das tecnologias nas escolas bem como os meios aplicados, propondo
aumentar as oportunidades de ampliar e conhecer novos campos a serem estudados,
diversificando o objeto de estudo e aproximando o aluno a sua realidade,
fazendo com que assim ele perceba que é agente da história, evidenciando de tal
modo, o surgimento de uma consciência histórica.
Acreditar
em um ensino de qualidade significa valorizar o potencial do aluno,
possibilitando, demonstrar e exercer seu potencial criativo e crítico. Para que
isso aconteça, torna-se necessário que a teoria e a prática estejam sempre
presentes. Neste sentido, o processo de ensino aprendizagem deve valorizar o
saber do educando, percebendo o indivíduo, enquanto ser dotado de experiências
anteriores, levando-o à percepção crítica da realidade do país e de seu próprio
espaço de vivência.
Nesse
contexto, torna-se necessário unir algumas teorias metodológicas do ensino,
fazendo-se o uso tanto do método técnico, quanto humano e crítico dentro do
processo de ensino-aprendizagem. Para Candau (1994), a dimensão técnica é
inseparável do processo como um aspecto racional da prática pedagógica, em que
se têm a seleção dos conteúdos, estratégias de ensino, avaliação, etc., no
entanto se esta for dissociada de suas raízes político-sociais e ideológicas, a
educação torna-se vazia de sentido e meramente instrumental. Ainda segundo o
autor;
“A
prática pedagógica, exatamente por ser política, exige a competência técnica.
As dimensões política, técnica e humana da prática pedagógica se exigem
reciprocamente. Mas esta mútua implicação não se dá automática e
espontaneamente. É necessário que seja conscientemente trabalhada”. (CANDAU,
1994:21)
Como
afirma a autor, faz-se necessário o uso adequado tanto de aulas expositivas,
quanto do fator crítico e humano no processo de ensino-aprendizagem, pois este,
para ser adequadamente compreendido, precisa ser analisado, de tal modo que,
articule consistentemente as dimensões humanas, técnica e político-social. A
abordagem crítico-reflexivo permite ao educando, uma visão ampla da realidade,
em que aprenda a respeitar as diferentes culturas e desenvolva um saber
crítico-político que o possibilite transformar o meio em que vive e a sua
própria realidade. Segundo Paulo Freire (1996) ensinar não é transferir
conhecimentos, pois não há docência sem discência, de forma que, o educando
torna-se parte imprescindível do processo de ensino-aprendizagem.
Partindo
do pressuposto que durante muito tempo a educação brasileira teve caráter
tradicionalista, não tendo a preocupação de questionar ou mesmo permear no
alunado uma postura crítica, o grande desafio que se apresenta aos educadores é
adequar o olhar as exigências do mundo, sem deixar ser sugados pela onda
neoliberal. É preciso mostrar a possibilidade de desenvolvimento da prática de
ensino adequado ao novo tempo e ao novo aluno, um ensino rico em conteúdo e
perspectivas.
Em
se tratando de onda neoliberal, é extremamente necessário que adotemos uma perspectiva
crítica com relação a uma abordagem educacional que secundarize a formação
cidadã deixando em primeiro plano apenas uma educação que forma para um mercado
de trabalho dinâmico, mutável e que exija forte capacidade de adaptação do
trabalhador, caso contrário, rapidamente tornar-se-á obsoleto para o que foi
formado. Tomando as contribuições de Kuenzer (2007), esta perspectiva de
vinculação irrestrita e prioritária da educação aos ditames do mercado faz com
que a educação em sua práxis transformadora inexista atrelando, assim, uma
dimensão social importante na formação da cidadania à hegemonia de um sistema
capitalista essencialmente produtor de pobreza e desigualdade social.
A
autora segue seu raciocínio alertando que os parâmetros que norteiam a educação,
a avaliação entre eles, não devem dar combustível a uma exclusão includente que
se caracteriza como uma estratégia do mercado de trabalho de excluir o
trabalhador de certo sistema formal garantidor de sua proteção para inclusão na
informalidade ou na formalidade com menos direitos e menor salário (que são
tônicas pintadas de maneiras mais eufemísticas do que aqui pelo
neoliberalismo). Por sua vez, a inclusão excludente, neste sistema educacional
servil à hegemonia, está associada a perspectiva educacional de inclusão
excludente configurando-se numa modalidade educativa de formação que, no
limite, despreza a práxis no sentido que entendemos e forma o estudante para
que ele possa ser afável para com sua própria exploração futura.
Desta forma, percebemos que no mundo
atual, marcado pela intensa globalização e exacerbação de uma economia de
mercado, os espaços estão se configurando com a homogeneidade e padronização
das ações antrópicas. Mas, ao mesmo tempo, em que estes espaços sofrem com os
efeitos da globalização, também padecem com o fenômeno da fragmentação marcada
pela individualização e regionalização.
Portanto notamos, cada vez mais, a
formação de grupos com características e interesses semelhantes no mundo atual.
Mas deve-se lembrar que estes mesmos grupos apresentam características internas
que não são idênticas. Para que estes grupos sejam estabelecidos, são
necessários critérios dentre eles, políticos, econômicos, naturais, sociais ou
até mesmo culturais.
Através da compreensão destes critérios
e do conceito de região é que o discente pode analisar e compreender a
realidade do seu lugar, por exemplo, a proposta política e econômica em que seu
município, estado ou país está inserida, fato que permite que ele tome
conhecimento dos problemas enfrentados no meio social em que vive.
Entendendo-se
que para uma melhor aprendizagem é mister a socialização de diversos saberes, com
propósito, portanto, que os discentes adquiram uma curiosidade epistemológica
(FREIRE, 1996). Assim o ato de aprender e ensinar envolve a busca por uma
curiosidade epistemológica, de uma postura crítica que só será alcançada pelo
reconhecimento de que somos eternos aprendizes. Neste sentido;
“Nenhuma
formação docente verdadeira pode fazer-se alheia, de um lado, do exercício da
criticidade que implica a formação da curiosidade ingênua à curiosidade
epistemológica e do outro, sem o reconhecimento do valor das emoções, da
sensibilidade da afetiva, da intuição ou da advinha”. (Freire, 1996, p.95)
Quando
pensarmos uma discussão entre o ensino tradicional e o chamado ensino inovador,
precisamos perceber que um está intrínseco ao outro. Com isso, cabe-nos
questionar se o inovador é utilizar somente de novas tecnologias, ou se inovar
é trazer elementos tradicionais numa nova perspectiva, propondo ao aluno uma perspectiva
crítica e acima de tudo situando estes alunos como principais agentes desta
história.
As
estratégias avaliativas compõem parte importante dentro desse campo discursão
sobre inovador e tradicional. A avaliação nas escolas brasileiras, em muitos
casos vem sendo um método de motivação negativa, na qual alguns educadores a
utilizam não como forma de diagnóstico, mas como meio de punição e ameaça. O
que leva aos momentos destinados a avaliação, serem momentos insatisfatórios de
modo por parte dos educandos.
A aquisição de uma boa nota é
considerada, assim, como um prêmio e diante disso muitos discentes utilizam de
diversos meios para consegui-la, entre elas a popular “pesca”, esquecendo o
principal objetivo que é a construção de um conhecimento mais abrangente. No entanto a
avaliação pode e deve ser uma oportunidade de se refletir sobre o desempenho do
aluno e do professor de forma qualitativa, analisando as habilidades, o
conhecimento e competências desenvolvidas por ambos. Assim como serve como
norteador para correções no processo de ensino-aprendizagem.
A
escola, muitas vezes, comunga também da ideia de que o importante é a nota e
não a preparação de indivíduos críticos e atuantes observa assim os resultados
gerais dos exames, que vão ser postos principais para o título da escola como
“líder de um conhecimento”, ou seja, se as notas são boas, não é necessário
maiores preocupações por parte dos educadores, coordenadores, pais... Porém se
ocorrer, o contrário, há uma inquietação frente a esse processo, portanto o que
muitas vezes está em discussão é a nota e não o conhecimento.
Diante
disso, como o discente, se preocupará em ser um cidadão? Em buscar um
conhecimento amplo e estimulado em muitos casos, a simplesmente a obter notas
azuis? Isso favorece aos estudantes acreditarem que a prova é um meio de
punição é/ou simplesmente promoção de uma série para a outra, já que são muitas
vezes estimulados.
Para
LUCKESI (1998) a avaliação como meio de ameaça, manutenção da disciplina,
através das provas, já ocorria desde os séculos XVI e XVII. Sendo assim, nesses
séculos já se utilizavam às provas como meio de coesão, como por exemplo, a
divulgação dos resultados para constranger os discentes, outra maneira, era o
incentivo para que estes estudantes sentissem medo da avaliação.
Tais
métodos se cristalizam no Ensino Tradicional, mas infelizmente ganham vida até
hoje, como educadores que utilizam como um triunfo, no geral as notas tornam-se
mais importantes, do que o diagnóstico da aprendizagem. Ainda segundo a autora;
“No
que se refere à aprovação ou reprovação, as médias são mais fortes do que a
relação professor e aluno. Por vezes, um aluno vai ser reprovado por “décimos”;
então, conversa, com o professor sobre a possibilidade de sua aprovação e este
responde que não há possibilidade, uma vez que os resultados já se encontrem
oficialmente da secretaria do estabelecimento do ensino; então, a
responsabilidade já não está mais em suas mãos. Ou seja, uma relação entre
sujeito – professor e aluno passam a ser uma relação entre coisas: as notas”.
(LUCKESI, 1998, P.24).
Ainda
refletindo a partir dos escritos de Luckesi, percebe-se que não devemos encarar
a avaliação apenas como um exame – e não raro um exame que punirá os estudantes
por diversas complexidades ocorridas no espaço de aprendizagem – mas sim como
um processo contínuo de observação, compreensão e interlocução com o educando.
Nesta perspectiva, provas, seminários, trabalhos, etc, são apenas fragmentos da
avaliação do aprendizado de modo que não deve ser perder do exercício da
docência a avaliação contínua e cotidiana que visa, de maneiras diferentes das
dos exames específicos, compreender a qualidade da aprendizagem do estudante.
Diante
disso, a avaliação torna-se um meio de classificar e colocar estereótipos, o
julgamento de valor na avaliação em vez de ser utilizado para perceber o
crescimento intelectual do educador passa a determiná-lo inferior, médio ou
superior (LUCKESI, 1998). No entanto, como percebe HOFFMANN (2001) a avaliação
quando bem conduzida, pode ser um meio de subsidiar a continuidade do trabalho
do educador, portanto ela deve pautar-se em uma análise mais abrangente, sendo,
deste modo, um processo complexo e multidimensional, não restringe a um
momento.
Se
todo processo de ensino-aprendizagem deve ser ‘situado’, como afirma Candau
(1994:14), a dimensão político social deve ser inerente à mesma, desta forma
torna-se imprescindível saber o porquê fazer a avaliação, de forma que esta
prática não se torne vazia de sentido. Deste modo, antes mesmo de submeter à
turma de discentes a um processo avaliativo é preciso estar ciente do
significado da mesma, levando em conta perguntas básicas como o por que fazer?
E o porquê avaliamos?
Considerações
Finais
Dentro desta perspectiva, é possível
perceber que a avaliação se torna uma importante ferramenta dentro do processo
educativo, pois possibilita uma transformação de atitudes tanto por parte dos
professores como dos alunos. No entanto, a mesma deve ser uma prática contínua,
que não necessite ser meramente técnica, mas um processo que aconteça
constantemente como uma forma de refletir sobre a permanente construção do
conhecimento e não algo padronizado, vista a grande diversidade e
especificidade de cada região ou grupo de indivíduos.
Neste
sentido, Hoffmann (2003:17), afirma que a avaliação é a reflexão transformada
em ação. Ação essa, que nos impulsiona a novas reflexões. Reflexão permanente
do educador sobre sua realidade, e acompanhamento de todos os passos do
educando na sua trajetória de construção do conhecimento.
A
forma de avaliação não pode ser submetida apenas a instrumentos técnicos do
ensino, mas ser construída partindo de uma pedagogia libertadora, que segundo
Hoffmann (2003:91), é uma prática coletiva que exige a consciência crítica e
responsável de todos na problematização das situações. Desta forma, diálogo e a
participação dos alunos se constituirão como elementos fundamentais no processo
avaliativo, haja visto que “o sentido fundamental da ação avaliativa, é o
movimento, a transformação”. (HOFFMANN. 2003, p. 90)
Referências
Gabriel José
Brandão de Souza é Mestre
em História pelo Programa de Pós-Graduação em História Regional e Local –
Universidade Estadual da Bahia e atualmente é doutorando pelo PPGH - UFRGS – Bolsista Capes.
Italo Nelli Borges é Mestre
em História pelo Programa de Pós-Graduação em História Regional e Local – UNEB
e atualmente é doutorando em História Social pelo PPGH – UFU e membro do Núcleo
de História Social da Arte e da Cultura (NEHAC)
CANDAU, Vera Maria. A didática e a formação de educadores
– da exaltação à negação: a busca da relevância. In. CANDAU,
Vera Maria (org.) A didática em questão. – Vozes: Petrópolis, 1994. 12ª edição.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes
necessários à prática educativa. – São Paulo: Paz e Terra. 1996
KUENZER, Acácia. Da
Dualidade Assumida à Dualidade Negada: o discurso da flexibilização
justifica a educação includente. Revista
Educação e Sociedade. v. 28. p. 1553 – 1178. 2007
HOFFMANN, Jussara Maria Lerch. Avaliação: mito e
desafio: uma perspectiva construtivista. – Porto Alegre: Mediação, 2003, 32ª
Ed. Revista.
_______________________________, Avaliar para promover; as
setas do conhecimento. Porto Alegre: Mediação, 2001.
LUCKESI, Cipriano Carlos. Avaliação de aprendizagem escolar:
estudos e proposições. São Paulo: Cortez, 1998
Olá Gabriel e Italo.
ResponderExcluirParabenizo-os pelo texto, uma discussão muito pertinente e necessária.
Minha inquietação sobre o assunto, está nos métodos avaliativos do ensino superior, na formação de licenciandos especificamente. Visto que nesta instância muitas vezes o métodos são tão tradicionais, que no futuro, na hora de atuar, o docente acaba por reproduzir o que ele próprio passou na sua educação básica e também na sua formação acadêmica/profissional. É possível que tal questão pode vir a ser amenizada quando tais profissionais busquem serem professores-pesquisadores, como vocês abordaram.
Então minha questão x curiosidade seria: o que vocês pensam a respeito das avaliações na graduação de licenciandos e o como vocês encarram o método avaliativo da autoavaliação (do estudante).
Atenciosamente,
Gabriela Migon.
Oi Gabriela! Muito obrigado pelo comentário.
ExcluirSobre sua inquietação relacionada à avaliação de aprendizagem no ensino superior, devo admitir que compartilho da mesma. Devo enfatizar também que, se tratando de preparar uma aula, o aspecto avaliativo normalmente exige de mim um esforço muito maior se comparado aos procedimentos metodológicos de ensino e isto se deve a problemas na formação como você bem apontou.
A amenização deste problema, a meu ver, passa por uma maior conscientização na dimensão de licenciaturas dos cursos na tentativa de pelo menos de igualar com os aspectos de bacharelado. A formação da consciência do professor-pesquisador começa a operar deste princípio.
A autoavaliação pode e deve ser praticada no ensino superior desde que seja feita com critério. Eu gosto de encarar a autoavaliação discente através de uma abordagem de entrevistas individuais com os estudantes juntamente com um texto escrito sobre, a depender das circunstâncias, a disciplina, o curso ou mesmo um memorial acadêmico-profissional.
att.
Ítalo Nelli Borges
Olá Gabriela, muito obrigado pela sua participação.
ExcluirSua pergunta é bastante pertinente e em parte, acredito que já foi respondida pelo Ítalo.
O que de fato precisamos é uma reflexão nos métodos e nas suas aplicabilidades. Os graduandos, por vezes, se deparam com a realidade de uma sala de aula sem o devido preparo e encontram situações que estão longe de serem trabalhadas na graduação. Os métodos avaliativos na graduação para os alunos de estágio, por exemplo, divergem totalmente das cobranças para que esses discente apliquem nos estágio. Assim, acredito que precisamos aliar a teoria e a prática para se adequar a realidade das escolas brasileiras.
Atenciosamente
Gabriel José Brandão de Souza
Olá Gabriel e Ítalo. Na minha universidade a avaliação docente é realizada anualmente, entretanto os dados compilados pela Comissão Própria de Avaliação são muito pouco analisados e problematizados pelos professores, que poderiam melhorar suas práticas docentes. Em suas opiniões como criar interesse docente pelas avaliações de desempenho realizadas?
ResponderExcluirOlá Everton! Muito obrigado pela participação.
ExcluirPenso que o interesse dos próprios docentes em melhorar suas práticas enquanto tais advenha de maior sensibilidade à questões de cunho educacional no cotidiano de suas disciplinas, lembrando sempre que os estudantes, via de regra, irão atuar profissionalmente no ensino básico.
Mais do que se preocupar com o processo ensino-aprendizagem do próprio estudante em formação, é preciso estabelecer abordagens que reflitam sobre como mobilizar os conhecimentos adquiridos ao longo do curso no ensino básico. Esta não poder ser apenas uma preocupação dos docentes e disciplinas ligadas à didática ou estágios supervisionados.
Em tese, uma avaliação docente é um ótimo meio para averiguar e tratar estas e outras questões. Se há desinteresse dos docentes diante da avaliação, é preciso aprofundar-se em questões específicas da instituição, isto se faz caso a caso a partir das circunstâncias e complexidades contextuais.
att.
Ítalo Nelli Borges
Olá Professores, boa tarde parabéns por seu trabalho achei incrível a escolha do tema, pois essas ´´inovações`` sofrem muita crítica por parte de alguns profissionais da educação. Meu questionamento parte da seguinte forma, como ter essa proposta de ensino já que se tratando da rede pública os professores sempre recebem a cobrança de resultados, onde os órgãos apenas tratam desses dados para qualificar o aluno de acordo com seu rendimento escolar e ainda em muitas das vezes reprime o profissional com essa proposta?
ResponderExcluirFilipe Machado Cordeiro
Boa noite Filipe. Obrigado pela sua contribuição.
ExcluirAs mudanças nas processos educacionais nunca se constroem de forma isoladas. De fato, precisa existir um colaboração da coordenação, direção e os colegas. Ter resistência a mudanças é algo comum, pois estas mudanças assustam ou mesmo muitos não estão interessados em mudar essa realidade.
Todavia, precisamos nas nossas prática iniciar essas mudanças. Somente assim poderemos desconstruir barreiras impostas pelo sistema.
Atenciosamente.
Gabriel José Brandão de Souza
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